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“O sentido de um CA passa pela maneira como consegue organizar e unir os alunos em torno de questões reais e efetivas da vida acadêmica (já que é um centro acadêmico), principalmente aquelas que transcendem a rotina, mas que interessam e afetam a todos em uma universidade. A idéia da integração por meio de festas e outros eventos também é importante para a socialização, desde que sejam organizados na hora certa e de modo equilibrado. (...) Na minha época (na UFSC, em Florianópolis, no fim dos anos 80) havia nas reuniões do CA o tópico da "discussão da conjuntura" e que sempre descambava para análises políticas muito amplas e, em geral, tendenciosas e distantes da realidade.O que me espantava era o fato de que essas análises eram feitas por alunos de filosofia, que esqueciam completamente que eram alunos de filosofia, ou seja, usavam conceitos do senso comum, pouco críticos e marcados por chavões ideológicos. (...) achava que aquilo que nos unia era o ?amor pelo saber? (quanta ingenuidade a minha!) e que tínhamos de pensar as questões que se punham pelo menos com alguma profundidade ... Ou seja, penso que um CA deve resguardar sua especificidade: ele é o CA de um curso, o que não significa que tenha de negar os outros cursos, mas interessa representar o ponto de vista do próprio curso, querer que ele melhore."
Prof. Dr. Marco Aurélio Werle
Leia a íntegra em breve, no Jornal Tal.
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